Tudo bem
Tudo bem na ordem natural das coisas, ninguém morre de porre, ninguém sucumbe aos desmaios.
Tudo vai muito bem na ordem imperial das coisas, ninguém sofre de hemorroidas, ninguém resiste ao uísque, ao tuiste e ás carótidas enfadonhas.
Tudo vai bem na desordem natural das noites, os vampiros bebem sangue, o povão bebe no mangue e, seja você quem for, encha de cerveja o isopor com gelo e beba sem culpa e sem dor,
mas nunca descuide o penteado, o fundamental é manter ajeitado o corte do cabelo, o topete descarado, a sombra, a luz, a cor e aos desvelos de maio.
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