A cidade que eu amo
Há uma intransponível diferença entre a cidade que eu habito e a cidade que eu amo.
A cidade que eu habito tornou-me viciado em suas mazelas, problemas e tragédias. É nela que eu devo trabalhar, ser responsável pelos meus atos, progredir na vida, formar família, estabelecer grupos de amigos, repetir todos os dias as mesmas ações, inclusive quando são outras.
A cidade que eu habito é para morar e não para amar, no máximo gostar.
A cidade que eu amo é qualquer uma onde eu esteja passeando, descobrindo, curtindo e me divertindo, hoje, amanhã e enquanto durar o passeio.
Concluo sem remorsos que eu gosto mesmo é de passear.
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